Resumo
do capítulo 1 do livro de biologia serProtagonista 2ºano
ORIGEM
DA CLASSIFICAÇÃO
Aristóteles (imagem à esquerda)
- ensinou estudando a natureza, descreveu aspectos de seu comportamento,
reprodução e hábitat. Em sua escala, os seres vivos estavam organizados em
ordem decrescente de complexidade, a escala natural, que tinha o ser humano no
ápice; depois tinham os outros animais, plantas e na base, os minerais. Isso
seguiu até o século XIX, quando Darwin apresentou suas ideias sobre a evolução
é a seleção natural.
Teofasto
- aluno e assessor de Aristóteles, realizou um importante trabalho, no qual as
plantas foram classificadas em ervas, arbustos e árvores. Sua classificação
baseava-se em características como formas de reprodução, ambientes onde viviam,
métodos de semeadura, aplicações práticas e utilidade como fonte de alimento
para animais e seres humanos.
Santo Agostinho
- propôs uma classificação dos demais animais baseada na relação deles com o
ser humano; assim, ele separava os animais úteis, indiferentes ou nocivos ao
ser humano.
Conrad Gessner
- naturalista suíço, as classificações animais passaram a apoiar-se em
descrições mais minuciosas. Incluiu criaturas mitológicas, inexistentes no
mundo real em sua obra.
Carl von Linné (imagem à direita) - botânico, zoológico, médico e naturalista sueco. Sua obra "Systema
naturae" foi onde lançou a
classificação atual dos seres vivos.
Categorias sistemáticas : Reino (um
conjunto de filos semelhantes) - Filo (um conjunto de classes semelhantes) -
Classe (um conjunto de ordens semelhantes) - Ordem (um conjunto de famílias
semelhantes) - Família (um conjuntos de gêneros semelhantes) - Gênero (um
conjunto de espécies semelhantes e aparentadas) - Espécie (um grupo de
organismos semelhantes que vivem numa mesma área geográfica, com o mesmo número
de cromossomos, que se cruzam entre si, gerando descendentes férteis)
Regras da nomenclatura biológica
Objetivos:
1. representar um dado
tipo de organismo como diferente dos outros
2. Representar sempre o
mesmo organismo seja qual for o local em que se encontre, ou idioma em que está
escrito
3. Ser o único nome
válido para esse organismo
Regras para nomenclatura:
1. Na denominação
científica de uma espécie, os nomes devem ser latinos, de origem latina, ou,
então, latinizados.
2. O nome de uma espécie
deve ser binomial, ou seja, o táxon espécie consta de dois nomes.
3. O nome do gênero deve
ser escrito com letra inicial maiúscula
4. O nome da espécie deve
ser escrito com letra inicial minúscula
5. Em obras impressas,
todo nome científico deve ser escrito em itálico, se diferenciando do corpo
topográfico do texto. Em trabalhos manuscritos, esses nomes devem ser
obrigatoriamente sublinhados.
6. Seguindo o nome da
espécie, é facultado colocar por extenso ou abreviadamente o nome do autor que
primeiro descreveu e denominou sem qualquer pontuação intermediária,
seguindo-se depois uma vírgula e a data em que foi publicado pela primeira vez
Conceitos de população e espécie:
Indivíduo - os indivíduos
que existem na natureza se agrupam em unidades que denominamos população e
espécies. Logo, a única categoria que efetivamente existe na natureza é a
espécie.
População - grupo de
organismos com características semelhantes vivendo num menso habitat em um
mesmo tempo, com certo grau de parentesco entre si, cruzando e produzindo
descendentes férteis
Espécie - conjunto de
indivíduos com características morfológicas semelhantes, vivendo numa mesma
área, num mesmo tempo é que podem se cruzar em condições naturais produzindo
descendentes férteis
Especiação - formação de
novas espécies a partir de uma população já existente - pode acontecer de
várias maneiras e em decorrência de diversos fatores. Para os cientistas, as
causas da especiação mais comuns são:
ISOLAMENTO GEOGRÁFICO, que ocorre quando surge uma barreira geográfica
entre os organismos de uma população - como quando um rio tem seu curso
modificado, impedindo a reprodução entre os indivíduos dos grupos separados
REDUÇÃO DE FLUXO GÊNICO, que ocorre quando não há barreira geográfica, mas
por outros motivos a reprodução entre alguns indivíduos de uma população é
muito improvável.
Árvores construídas de
acordo com os princípios da sistemática filogenética são chamadas de cladogramas. Elas tem o objetivo de
indicar a cadeia de evolução de certas espécies, reinos, etc. Mostram também qual
espécie é mais evoluída, seus ancestrais e qual espécie ou reino tem mais
características parecidas com o outro.
Domínios
Arqueas: micro-organismos
semelhantes às bactérias em muitas características e que só foram diferenciados
após análises moleculares. Em geral, vivem em ambientes de condições extremas.
Bactérias: compreendem as bactérias patogênicas, cianobactérias e as bactérias comuns.
Eucariotos: reúnem todos
os seres eucarísticos, unicelulares e multicelulares, dos reinos Protoctista,
Fungo, Planta e Animal.
Os cinco reinos - Antes da classificação atual dos reinos, os seres vivos eram separados em apenas Animais e Plantas, reinos propostos por Lineu. Em 1899 o biólogo alemão Ernst Haeckel propôs a inclusão dos reinos Monera e Protista, pois diversas espécies microscópicas descobertas nos anos anteriores estavam "perdidas" nos grupos existentes. Em 1969, o biólogo dos EUA Robert H. Whittaker propôs a criação do reino Fungo, estes que estavam junto com as plantas, porém, como sera observado no quadro verde abaixo, eles têm características distintas. Em 1980, a cientista também dos EUA Lynn Margullis propos uma mudança do reino Protista, incluindo nele todas as algas, até as de grande porte, além de mudar o nome do reino para Protoctista. Ainda há uma questão a ser resolvida, pois os seus integrantes não compartilham um ancestral em comum, então pesquisadores estão vendo uma solução para isso.
Fontes: Livro serProtagonista Biologia 2ºano, Tereza Costa Osorio, 2º edição 2013
Imagens: Livro texto já citado, blog de outro grupo da 204 (vidalogia204.tumblr.com) e Google Imagens