sábado, 17 de junho de 2017

TEORIA CILIADO SINCICIAL
     Sugere que o metazoário ancestral foi um protista ciliado, multinucleado, com simetria bilateral, que teria modo de vida bentônico. Em um passo evolutivo maior as superfícies nucleares são divididas pela formação de membranas celulares, produzindo uma epiderme celular contornando uma massa sincicial interna o que confinava a atividade de cada núcleo a certas regiões do corpo e assim se tornaram internamente compartimentados. O resultado disso e de outras mudanças foi um organismo acelomado semelhante a um turbelário (filo Platyhelminthes).
      
Assim, esta teoria sugere que os primeiros ancestrais dos Metazoa eram acelomados e bilaterais). Esta teoria é reforçada pelas grandes similaridades entre os ciliados modernos e vermes achatados acelomado quanto a tamanho, forma, simetria, local da boca e cílios na superfície. No entanto, alguns fatores contrariam esta ideia: não ocorre na embriologia dos turbelários nenhum processo de celularização semelhante; a teoria não explica a presença de espermatozoides flagelados nos metazoários; e, principalmente, implica que a simetria radial de cnidários seja derivada de uma simetria bilateral primária, para o que não há nenhuma evidência.

TEORIA FLAGELADA COLONIAL
Criada por Ernst Haeckel (Foi um biólogo, naturalista alemão, filósofo, médico, professor e artista que ajudou a popularizar o trabalho de Charles Darwin e um dos grandes expoentes do cientismo positivista), sustenta que os flagelados são os ancestrais dos metazoários. As células monocíliadas (células com um único cílio) ocorrem comumente entre os metazoários inferiores, particularmente entre as esponjas, as hidras, as anêmonas-do-mar e os corais. Tanto os ovos como o esperma evoluíram em alguns flagelos (tais como o esférico Volvox). Embora se utilize freqüentemente o Volvox (género de algas verdes, coloniais) como modelo para design do ancestral colonial flagelado, esses organismos autotróficos com células semelhantes a plantas não são provavelmente ancestrais dos metazoários. As evidências ulta-estruturais apontam para os coanoflagelados (protistas aquáticos), monoflagelado e semelhante a animais, como melhores candidatos.

TEORIA BLASTEA COLONIA E PLÂNUA
Os cnidários, com sua simetria radial, poderiam ter evoluído a partir desta forma. A partir daí, desenvolveram algum grau de orientação locomotora, antero-posterior, e algum nível de especialização de células em funções somáticas e reprodutivas separadas (comum em protistas coloniais atuais), caracterizando a chamada BLASTEA. Neste cenário, o primeiro metazoa surgiu pela invaginação da blastea e o resultado seria um animal com dupla membrana, corpo como uma gástrula, denominado GASTREA.


TEORIA DA GÁSTREA
A gástrea teria uma abertura como um blastóporo, parecendo a gástrula de muitos invertebrados viventes. Ambos estágios são vistos durante a ontogenia de animais modernos; a gastrea seria o precursor de Cnidaria. Dentro desta idéia, a simetria bilateral seria derivada. A evolução de um eixo do corpo antero-posterior, o movimento unidirecional e a cefalização, provavelmente, co-evoluíram em algum grau e devem coincidir com a invasão dos ambientes bentônicos e o desenvolvimento da locomoção rastejante. Parece ser que a origem da condição triploblástica surgiu após o aparecimento das formas bilaterais.


TEORIA MONOFILÉTICA
As evidencias filogenéticas recentes baseadas na unidade menor do RNA ribossômico e em similaridades de vias bioquímicas complexas corroboram a hipótese flagelada colonial, que os metazoários formam uma unidade monofilética (seguindo o esquema filogenético de Wainright et al. 1993) incluindo aos coanoflagelados. Esta hipótese também é corroborada com dados morfológicos (Nielsen, 1995). O grupo-irmão dos metazoários parece ser o dos fungos. A evidência molecular exclui a hipótese ciliada sincicial porque os metazoários são aparentemente mais próximos das algas eucarióticas e plantas do que o são dos ciliados.


TEORIA POLIFILÉTICA
Muitos zoólogos preferem crer que os metazoários tiveram uma origem polifilética, tendo sido derivados independentemente de mais de um grupo de organismos unicelulares. Assim sendo, as esponjas, cnidários, ctenóforos e eumetazoários restantes evoluíram de forma independente não havendo um esquema único para a origem de todos eles. A principal razão é por acreditar que as esponjas evoluíram a partir de um organismo unicelular diferente dos metazoários superiores, assim metazoa seria um táxon polifilético.
O principal argumento é que apesar dos coanoflagelados  parecerem claramente relacionados com as esponjas, não é claro o grau de relação das esponjas com os demais Metazoa. É difícil de imaginar como um organismo com organização tão simples como uma esponja poderia se desenvolver em organismos com uma estrutura corpórea complexa e órgãos internos. No entanto, esta hipótese não vem sendo apoiada em estudos moleculares.



PORÍFEROS
Grande parte dos poríferos são de origem marinha, sendo algumas espécies fluviais – que se estabeleceram em rios. Estes são os animais mais primitivos, onde não apresentam órgãos nem tecidos, mas apenas uma rede de espongina e o mesohilo, que seria um sangue primitivo. Os poríferos estão muito próximos de serem uma colônia celular de coanoflagelados – o que mostra o possível salto evolutivo de seres unicelulares para pluricelulares – pois cada célula alimenta-se por si própria.

Comentando em alimentação, eles tem uma alimentação que se dá através de um fluxo de água entre suas células. Porém, não é o mar que determina esse fluxo, mas sim as próprias células que o cria, para que todas absorvam nutrientes. O fluxo pode ser visto na imagem abaixo.
Os poríferos têm células especializadas que os outros animais não têm, elas estão listadas abaixo:
Coanócito – promoção, fluxo de água, captura de alimentos, fazem a digestão (intracelular). Além disso, são flagelados, e se transformam em espermatozoides para fazerem a reprodução sexuada.
Pinacócito – servem para revestimento e proteção da esponja, o conjunto de pinacócitos se chama pinacoderme.
Amebócito – se assemelham muito com uma ameba, são como células-tronco, podem se transformam em qualquer outra célula do organismo da esponja, e além disso se transforma no ovo, que será fecundado pelo espermatozoide (coanócito) e farão assim a reprodução sexuada.
Porócito – são células que tem um “buraco” no meio delas em forma de cilindro, que servem para a circulação de água no organismo.
Arqueócito – mesma função dos amebócitos (reprodução, regeneração e transporte) porém são menos numerosos.
Rede de espongina – é uma rede de proteínas, utilizada na produção das esponjas.
Espículas – servem para sustentação da esponja.
Gêmula – aparece apenas nas esponjas de rio, que são como “sementes” que se formam quando o rio seca, e quando ele se torna um habitat favorável para a esponja ela cria um novo ser.
Mesohilo – cavidade entre a camada de coanócitos e a pinacoderme, é formada por espículas, amebócitos e proteínas.
As esponjas também têm reprodução assexuada, que se dá através do brotamento, onde um pedaço da esponja forma outra esponja inteira.
A classificação das esponjas é feita através de sua estrutura esquelética, que são dividas em 3 classes, Calcarea, Demospongiae e Hexactinellida.
As esponjas calcárias possuem espículas de carbonato de cálcio. São exclusivamente marinhas e apresentam espécies asconóides, siconóides e leuconóides.
As demosponjas possuem espículas de sílica e fibras de esponjinha. Existem demosponjas de água doce e marinhas e sua organização é sempre de tipo leuconóide.
As esponjas da classe Hexactinellida (esponjas-de-vidro) possuem espículas de sílica que podem formar uma complexa rede esquelética. Elas ocorrem em grandes profundidades no mar.
http://www.todabiologia.com/zoologia/poriferos.htm
https://pt.slideshare.net/C_Alberto/poriferos-em
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/esponjas-conheca-o-filo-iporiferai.htm
Cnidarios

Os cnidários são animais marinhos, diblásticos, e que podem andar isoladamente, como as hidras, ou em grupos, como as caravelas. Foram os primeiros animais a desenvolver tecidos, apesar de não possuírem órgãos. Esses tecidos formam um sistema digestivo incompleto e um sistema nervoso.
Esses seres não possuem aparelho digestivo completo, pois têm apenas boca, e não boca e ânus. Logo, o alimento entra pela boca e o que sobra dele sai pela boca. Os cnidários foram os primeiros a apresentarem digestão extracelular, porém a digestão deles começa na cavidade gastrovascular e termina dentro das células.
Esses animais possuem tentáculos que servem para a captura das presas, neles existem células especializada, chamadas cnidoblastos, que possuem toxinas que causam reações alérgicas em outros animais. Isso serve tanto como mecanismo de defesa, como captura de alimentos.
Na Imagem acima, vemos o ciclo reprodutivo dos cnidários, que se da através da reprodução sexuada.

Referencias:
RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. "Filo Cnidaria"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/filo-cnidaria.htm>. Acesso em 15 de junho de 2017.

Platelmintos

Platelmintos são vermes que habitam ambientes aquáticos ou terrestres húmidos. Eles recebem esse nome pelo formato achatado que possuem, e além disso, dão origem à simetria bilateral, semelhante a dos humanos. Possuem tubo digestório incompleto, ou seja, não possuem anus, mas possuem um sistema nervoso composto por dois gânglios ligados a dois cordões nervosos, que levam os impulsos para todo corpo do animal.
Os platelmintos apresentam “olhos”, que são chamadas de machas ocelares, que captam a luz e conseguem identificar onde estão, se é dia ou noite, se está escuro ou claro.
Podem ter uma vida livre, como as planárias, ou serem parasitas, como as tênias. Essas que causam a teníase nos humanos, doença que pode ser adquirida pelo consumo de carne mal passada. Essa doença possui um ciclo, onde o boi ou porco é infectado pela tênia, essa que deixa seus ovos na musculatura do animal. Ao comermos a carne mal passada, ingerimos também os ovos, e assim ficamos doentes. Como mostra a imagem a seguir.









(imagem)

Referencias:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/platelmintos.php


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