segunda-feira, 24 de abril de 2017

Vírus

O nome vírus vem do latim veneno. Sua composição química é de material genético – DNA ou RNA – e proteínas. Eles não são considerados vivos, pois não tem um metabolismo, e sua origem ainda é desconhecida, mas a única coisa que se sabe é que eles vieram depois das primeiras células.

Sua estrutura é bem simples, por fora ele tem um formato cristalino, sempre com um formato geométrico. Dentro da célula, o DNA ou RNA fica espalhado esperando para de reproduzir. O material genético é protegido por proteínas, e além disso a camada de fora do vírus é chamada de capsídio, que tem como função o reconhecimento de células hospedeiras. Dentro desse capsídio existem os monômeros proteicos.
Essa estrutura citada é a de um vírus não envelopado. Um vírus envelopado é aquele que está dentro de um envelope, que é uma camada biomolecular de lipídios e de proteínas. Na superfície desse envelope temos a hemaglutinina e a neuraminidase, proteínas que servem para reconhecimento. Elas são as responsáveis pelo nome do vírus, e o número que vem depois de cada letra é o número do aminoácido que sofreu mutação, exemplo: H1N1.
Vírus H1N1

O processo de reprodução varia de acordo com cada vírus, uns podem entrar completamente na célula, outros podem usar esse envelope para se disfarçarem e botarem o capsídio no citoplasma e outros podem injetar o genoma deles na célula infectada. Nos 3 casos, porém , o acido nucléico viral é responsável pelo envolvimento do maquinário metabólico celular na formação dos novos vírions, com a multiplicação do genoma viral, a síntese e a montagem de todos os componentes do genoma e do capsídeo.


Os vírus, mesmo sendo patogênicos, são muito importantes para a manutenção da vida na terra. Por causarem doenças, eles são agentes da seleção natural, onde os mais resistentes sobrevivem, logo, os resistentes a certos tipos de vírus mais abundantes sobreviverão, enquanto os menos imunes morrerão. No ambiente aquático, onde podem ser muito mais freqüente do que as bactérias, os vírus também são capazes de infectar algas, que estão na base das teias alimentares aquáticas. A morte dos organismos infectados disponibiliza nitrogênio, carbono e outros nutrientes para o ambiente.

Além disso existem os vírus que atacam plantas, sendo o primeiro o chamado Mosaico do tabaco, onde as folhas ficavam com manchas em sua superfície. Para identificar uma planta que está sofrendo com uma infecção viral, basta procurar manchas amarelas ou pretas em sua superfície, que isso será um sinal de que há um vírus ali.













Referências Bibliográficas: CATANI; SANTIAGO DOS SANTOS; VICENTIN AGUIAR; VINAS SALLES; ARGEL DE OLIVEIRA; ARRUDA CAMPOS; CHACON, 2013
Imagens:
rafaelotsuzi.net

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